Sempre virá. A solidão não existe. Nem o amor. Nem o nojo. Odeio quando te enganas assim, girando entre as panelas. A vida é agora, aprende. Ainda outra vez tocarão teus seios, lamberão teus pelos, provarão teus gostos. E outra mais, outra vez ainda. Até esqueceres faces, nomes, cheiros. São inúteis os panos, vassouras, espanadores. Tenho medo de continuar. E não suportaria parar, ondas de Iemanjá. Vês como evito pedir ajuda?
2 comentários:
"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."
Eu ousaria trocar "especial" por "desperta" ou "alerta", até mesmo "viva". Mas ele sempre faz de forma sublime.
Qualquer coisa que ele escreva cairá perfeitamente bem.
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